29.11.07

mais putoesias

POESIAS EM SENSALAS URBANAS Nas grandes metrópoles; Congestionamento de palavras sonoras; Silêncio barulhento na hora do almoço; Ranger de garfos e facas; Tudo na mais sublime normalidade; Com suas poesias de concreto cimento sólido Poesias de fumaça, que são expelidas pelas máquinas poluidoras; E máquinas que distingue você dos outros; Bem tem – mal não tem! Poesias de luzes que substituíram as estrelas; Essas... Se sentiram sozinhas e já foram habitar outros céus; Poesias visuais, que de nada serve, apenas para vender falsos valores; Nas ruas e avenidas perambulam poesias frias e calculistas com o nome de humano; Humanos desfilam belezas artificiais comprada na loja da esquina; Tudo parece estar bem. Alias... outras vidas não mais existem Foram pra outros lugares Bueiros e esgotos; No meio de tudo isso... Uma criança descendente de escravo Com sua poesia Em senzalas urbanas Mangueia migalhas Para saciar sua fome. ( NANÛ – o escravo urbano) ACABO DE BEIJAR MINHAS FERIDAS COM OS LÁBIOS NAVALHADOS EM POLVORAS. SORRI SORRI NOVAMENTE. (NANÛ) CRIANÇAS VELHAS... ESSE MUNDO ADULTO NOS DESTROI parte 999 Crianças velhas... Porque? Porque fizeram dos pequenos gestos, faca de dois gumes que perfuram olhos azuis nos faróis; Porque fizeram da revolta, apenas uma palavra de dicionário; Condicionaram-na a mero espectador; Simples palavra, com sinônimo de maldade; Porque fizeram dos olhares, apenas o alvo; Porque? Porque tudo se encontra em um único lugar: Nas prateleiras de supermercado vende-se cérebro; Nas vitrines que encantam os dedos e a artificialidade; Nos vazios que perambulam nas ruas editando apenas marcas; E nos zumbis humanóides que nada tem de novo novamente; Porque? Porque fizeram do aperto de mão, espinhos; Porque fizeram da juventude... Mais uma marca esculpida em códigos de barras E mero passatempo. (NANÛ – velha jovem criança) PRÊMIO NOBEL DO ÓDIO Se não fosse: A fome e a miséria; A morte de crianças nas guerras; A destruição da natureza e a ganância; A ignorância humana; A troca de olhares por privilégios; A mutilação de pensamentos; A criação de deuses e demônios para domínio mental; Eu não estaria aqui Recebendo esse prêmio. E como isso... Eu dedico ele a todos os humanos E digo mais: “Continuem a assassinar, a matar, a destruir, a devastar, etc e vários etc; Pois quero receber mais outro prêmio Ou seja, vários Mesmo que não seja esse. Pode ser prêmio nobel... Da morte; Prêmio nobel da desgraça; Prêmio nobel do fim. E quando não existir mais... Quero receber o tão sonhado... Prêmio Nobel do fim da raça humana. (Dadazdawa – o colaborador e na fila a espera do seu prêmio nobel da mutilação de recém nascidos) ÓDIO TRANSGêNICO O que temos para comer? O prato do dia é: Lixo, a realidade de milhões de pessoas, ou... Cadáver, assassinado por um morto vivo, ou... Prato de lágrimas, ou... Ódio modificamente modificado pelo amor Ou... Se você preferir... Capsula de clones recém gerado E de sobremesa Temos você. (Alves – o cozinheiro nas horas vagas de estacionamento) Favelas, becos e vielas Favelas ... Elas Percorrem becos E Vi Elas Sua arma... uma rima Sua rima... uma arma. Adolescentes... Poucos dias de vida Quando foi morar nas ruas de São Paulo Passagens pela Febem Anos depois mais Febem Começou a namorar Veio a gravidez Mais uma vida nas ruas Calçadas da Cinelândia Rio de Janeiro. E a matilha de criança suja no meio da rua Gerações de meninos de rua. Metrópole brasileira Instituição, governo (apenas fachada) Crianças carente Meninos e meninos De volta pras ruas Companheirismo dos colegas, ganho financeiro, sobrevivência, esmola, prostituição, cadeia, drogas e violência E os burgueses desfilam pelas avenidas, com os seus carrões (éca) Exercito da miséria Triste recaída. A violência começou Nas favelas, nas senzalas No apartamento do Leblon Um corpo Um morto Um frio na barriga O cheiro de cola A fome de miragem Pá pum Foi-se (NANÛ – O quilombento)

23.11.07

mate um deus por dia

MONÓLOGO DO TRABALHO
Assassino-me por migalhas que caem da mesa do explorador
A destruição de mim mesmo como humano
Escravo-me na dilaceração de migalhas que me satisfaz por momentos
O tempo, que não me é livre me trás marcas de cansaços.
O livre tempo não existe
Assassino de uma comunidade.
O trabalho ira matar a maior parte dos trabalhadores
Se correr o bicho pega
Se ficar o bicho come
Se unirmos o bicho foge
E a liberdade se conquista.
(Hormônios – muitas plantas contêm estrogênios (fitoestrogênios) que comprovadamente auxiliam a mulher, principalmente no período da menopausa. Onde encontrar: repolho, couve, couve-de-bruxelas, cenoura, couve-flor, milho, cominho, feno-grego, alho, soja, gergelim, amendoim, feijão verde, batata, abacaxi.)
MONÓLOGO DA RELIGIÃO
Reprimir...
O amor e toda sua pluralidade.
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O diferente e toda sua misturalidade.
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Os poetas. As poetisas.
Reprimir...
Apoiar a exploração patronal
Apoiar o extermínio de animais.
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A morte da razão
Molda conceitos pré-fabricados
Nas industrias do ocidentalismo branco.
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O espírito natural da revolta no ser humano
(Ao som da The gerogerigegege(jap) - Antivirais – Alho, suco de uva, suco de maçã, cebolinha verde e cebolas de todos os tipos, limão, laranja, cogumelo shiitake, pêssego, sálvia, hortelã, menta, brócoli, abóbora amarela.)
MONÓLOGO DO HOMO OECONOMICUS
Compra-se a placa de vende-se
Para não perder a vez de comprar.
(Antimuco – Certas ervas diluem as mucosidades estimulando sua eliminação e a limpeza das vias respiratórias e dos seios da face. Onde encontrar: alho, cebola, rábano-picante, rabanete, tomilho, menta-eucalipto, agrião, pinho.)
MONÓLOGO DA POESIA MARGINAL
POderá dizer o que quiser. Em qualquer lugar. Até pra si mesmo. Num canto qualquer.
E mesmo que alguém ouça e não entenda. Tudo bem! É para loucos.
SInceramente não damos a mínima para seus rabiscos, que só apóia o estabelecido
Ah! Antes que eu me esqueça:
De nada vale
Se não há movimentação!
Xs poetas mortxs deixem para xs outrxs.
(Bactericidas – agentes que destroem as bactérias. Onde encontrar: orégano, alho, cebola, eucalipto, pinho.)
MONÓLOGO DO MATE UM DEUS POR DIA
Em um pequeno riacho que brota numa pequena floresta
Uma lambari sobe a corredeira
Para desovar a morte de deus.
(Fungicidas – Agentes que destroem os fungos. Onde encontrar: ipê-roxo, arruda, erva-de-santa-maria, rubim, óleo de rícino.)

penetre-me

MONÓLOGO DO DINHEIRO
Ter e descobrir que o ser se mede em comprimento de seu status.
Ser e descobrir que o ter não se mede em cumprimento de seu fato.
Eis a questão
(Couve-flor ao forno – Limpe bem uma couve-flor, sangue, pincele ligeiramente óleo de oliva, salpique alho, envolva em papel-alumínio e leve ao forno por uns 30 minutos.)
MONÓLOGO DA APARÊNCIA
A mascara caiu
E o abutre descobriu
Que não era o tiziu
(Vitamina C – Potente agente contra todos os tipos de câncer. Em laboratório, inibe o crescimento do vírus da Aids. A vitamina C protege contra o vírus e contra a oxidação do colesterol LDL. É um dos mais eficientes bloqueadores dos radicais livres. Onde encontrar: Brócolis, couve-flor, repolho, couve-de-bruxelas, couve, pimentão verde e vermelho, frutas cítricas, caju, acerola, goiaba.)
MONÓLOGO DA LEI DO MAIS FORTE
O grande crocodilo indiano
Dorme silenciosamente, com a boca aberta.
O pequeno pássaro silenciosamente, se alimenta...
Dos alimentos
Por entre os vão dos dentes.
(Vitamina E – Poderoso antioxidante protetor das artérias e sua presença interrompe as destruições provocadas pelos radicais livres. Onde encontrar: Amêndoas, soja, sementes de girassol, gergelim, castanha-do-pará, óleo de oliva, gérmen dos cereais integrais.)
MONÓLOGO DA PERFEIÇÃO
A manga desgarra-se do pé
E vem caindo por entre as folhas que amortece sua queda.
Lá embaixo, a pequena formiga...
Espera
Para dividir com as abelhas
O néctar da perfeição
A solidariedade
(Artaud – Pai, pátria e patrão, esta a trilogia que serve de base à velha sociedade patriarcal e, hoje em dia, à patifaria fascista).
MONÓLOGO DA LEI DO FRUTO PROIBIDO
A maça cumpre pena na penitenciária
Por ser apenas maça
Num mundo de quiabos
(Adansônia Digitala - A ignorância prevaleceu e prevalece Porque não queremos descobrir a verdade.)
MONÓLOGO DO PROGRESSO
Pro...
Pra quem?
(Atromtra - anti-civilização. Não quero maldito progresso)
MONÓLOGO DOS SEJAMOS OS PRIMEIROS
Mudar
Mudança
Muda
A semente que germina
Se você quer mudança
Seja a semente
(SandraAle - O POETA não tem que sustentar em outrem uma ilusória esperança humana ou celeste, nem desarmar os espíritos insuflando-lhes uma confiança sem limite num pai ou num chefe contra quem toda crítica se torna sacrílega. Muito pelo contrário, cabe a el@ pronunciar as palavras sempre sacrílegas e as blasfêmias permanentes. – Benjamin Péret)
MONÓLOGO DO EUFEMISMO
No baile de mascaras
As caras
São más
(Parietaria Officinalis - Os malditos cairão, um por um, estejam no alto do poder privado ou estatal! Nada nem ninguém deterão a força da Natureza!)
MONÓLOGO DA ÁRVORE
Numa pequena floresta
O humano lhe presenteia
Com o toque brutal da motoserra
(João-de-barro – mudou-se para o apartamento da Vieira Solto)

10.10.07

Grito

Cleide. Logo de manhã na comitiva de recepção ao papa. Disfarçada de padre. Folhei a bíblia num canto quieta. Com a movimentação do sol, dos olhos e de algumas pessoas. Tarde. Noite. Uma bíblia foi encontrada com o miolo da mesma cortada no formato de um retângulo. O papa sangrava em seu quarto. Yiannis Dimitraki (Grécia): Durante um frustrado assalto em Atenas. A policia conseguiu deter a um dos expropriadores que ficou ferido durante o tiroteio. O detido, Yiannis Dimitrakis, levava consigo uma bolsa com parte do dinheiro roubado, duas armas semi-automáticas, três granadas de mão e munição. Dimitraki é considerado um dos cinco membros dos “ladrões de negro” (alusão a sua roupa durante a ação), grupo de expropriadores gregos vinculados à parte mais contestatória do crescente movimento social local. Dimitraki é anarquista e está vinculado a várias iniciativas. Atualmente não temos seu endereço, breve o enviaremos.

SOL

Atenas. Grécia. Fred a pequena formiga que tinha acesso à agência bancária, quase foi assassinada por três ladrões de negro, que expropriavam a agência bancária numa tarde de quarta-feira. (Javier Calvo Morán (Espanha): jovem anarquista de Burgos, ativo militante da Assembléia de Estudantes Libertários e atuante nas lutas, é acusado de queimar a fábrica aonde trabalhava. Nos foi informada até pouco tempo notícias destes fatos e de sua situação. Javier pediu a solidariedade do movimento anarquista, em uma etapa na qual tem estado com a moral bastante baixa e com alguns problemas de instabilidade mental e emocional. Advertimos a situação que está superando o companheiro e que às vezes manifesta um comportamento estranho em suas cartas, com altos e baixos em seu estado de ânimo, contradições, extravagâncias etc. Pelo que advertimos a gente que queira escrever-lhe (algo que Javier necessita muito) que tenha em conta esta circunstância. Escreva-lhe: Javier Calvo Morán, CP de San Sebastián, Paseo Martutene Nº 1, 20014 Donostia, Guipúzcoa, Espanha)

4.6.07

QUIABO COM CARNE DE SOJA

MONÓLOGO DA HIERARQUIA
De cima pra baixo
A cachoeira vem banhar-nos de escravidão
(Emerson - O fato de a hierarquia sob todas as formas – domínio do jovem pelo velho, da mulher pelo homem, do homem pelo homem na forma de subordinação de classe, de casta, de etnia ou de qualquer outra estratificação da sociedade – não haver sido identificada como tendo âmbito mais amplo que o mero domínio de classe, tem sido uma das carências cruciais do pensamento radical. Nenhuma libertação será completa, nenhuma tentativa de criar harmonia entre os seres humanos e entre a humanidade e a natureza poderá ter êxito se não forem erradicadas todas as hierarquias e não apenas a de classe, todas as formas de domínio e não apenas a exploração econômica.)
MONÓLOGO DO CONSPIRADOR/A
A criação
Cria
ramificações
(JUVENAL – Canta junto com Neguinho. Moda de viola criada por eles mesmos, no bar do Bearari. Sábado. Sol. Tião carreiro y pardinho também veio pra participar)
MONÓLOGO DO FARMACÊUTICO, DO TRAFICANTE E DO BOTEQUIM
Um...
Vende a dita Cura
Outro a procura
E outro...
O curativo
(Luiz Homero – as furtivas ditaduras de unanimidade e o “consenso fabricado” estão muito evidente e explicito demais, basta apenas um olhar “clínico” ou “psico-social” se liga vacilão)
MONÓLOGO DO DOMÍNIO DA TECNOLOGIA
A logia
acaba de dizer
que a tecno
pisou e tá pisando
na bola.
Para engarrafar
a mente humana
numa logomarca
de um produto na prateleira em que os olhos de Nuna. 1 ano e 6 meses possa
servi-se do veneno.
A tecnologia
Mente
E faz crente que não mente
Mais tem muita gente
Que acredita
Piamente.
Onde está a lógica?
(Gandhi -“Seja você mesmo a mudança que você quer ver no mundo “ ).
MONÓLOGO DA DESCOBERTA DE UMA VERDADE
No corredor da prisão
A liberdade se aproxima
Um ladrão pulou o muro e resolveu
Soltar-me da gaiola
Em que sobrevivia há três anos.
Catando lágrimas
Para mim mesmo
E não para meu algoz.
(Paula Ana - A noite é proibida para as galinhas que vivem confinadas nas fábricas de ovos. Não coma ovos).
MONÓLOGO DA INDUSTRIA DE MEDICAMENTOS ABENÇOA E REVERENCIA À INFELICIDADE HUMANA
Deus ficou doente
Resolveu procurar
Um médico
Que descobriu
Que deus
Mente.
(Brau -A superioridade não é necessária para a existência da vida!)
MONÓLOGO DA ANTIARTE ARTE MORTA
Morta!
Se não,
Terei o prazer
De alvejá-la com uma glock
Sem silenciador.
Presentearei o silêncio, com alguns segundos de barulho.(Seven minutes of nausea - Discarga violenta no deck split com Stupid patriotism. Um minuto de barulho em homenagem aos que morreram lutando ).

7.2.07

Ao som da chuva

segue mais um rabisco para os apreciadores de jambê!!! no mais nada de novo a não ser a morte da vida! apodreço beijos no armário

25.1.07

OUTRO DESENHO

BEIJOS NO CÓCCIX!!!

DESENHO FEITO POR NANÛ

BEIJOS NOS PULSOS CORTADOS.

QUINTA-FEIRA. 25.1.07 - aprendendo a mexer com essa parada

Aqui comendo uma goiaba retirada do pé.

22.1.07

A VAGINA

PRONOME POSSESSIVO Eu?
Não lhe pertenço!
Nem muito menos você a mim
Se me dá prazer
Eu de darei
Se não!?
Seremos meros olhares sem toques.
(Nauá – a beija-flor de Lis)

A VAGINA
Gina
Tenha prazer
Antes
Que vá
Ficar com
Medo.
(Nauá – a beija-flor de vagina molhada)
PÊNIS
Homem
Omen
Money
Man
É fácil
É...
Phalus.
(Nauá – a beija-flor de cannabis sativa)

MUITO ALÉM DA VAGINA (dedicado as mulheres que se submetem a entrar com algo na vagina para satisfazer seus companheiros na cadeia)
Lá estava eu
Diante do espelho
Nua
Acariciando ela
Quando deu por mim
Eu e Cauê
Nos deliciamos na cama
Regado a fumaça e prazer
Nos deliciamos na lama
Regado a fumaça e lazer.
De volta ao espelho
Nua
Novamente
Minha vagina
Chorava lágrimas
De gozo
Lágrimas de mais um dia finito
(Nauá – a beija-flor de bela dona)
MEU CORPO SÓ A MIM PERTENCE
Infelizmente existem mulheres
que não querem ser dona de seu próprio corpo
Medo e submissão
Infelizmente
Algumas não querem Ter prazer
apenas dar prazer
Infelizmente.
(Nauá – a beija-flor de maconha)

SEXO, BEIJO E ARAME FARPADO (manifesto ao direito das visitas intimas as mulheres presidiárias)
Ele me apontou no meio da rua
Dizendo me palavras de ofensa
Eu nua
Olhei para ele
E disse:
Nem todos merecem minha vagina.
(Nauá – a beija-flor de lírio)
ABORTAMENTO
Isso...
Se já dito
Direi
E se direi
Farei
E se farei
Não devo nada
A vos miceis
Pois é meu corpo
A mim pertence
E digo mais:
Ter ou não Ter?
Eis a minha questão.
(Nauá – a beija-flor de Lotus)

MULHER
Nos podaram quando resolvemos brotar
Nos aniquilaram na linguagem
Quando resolvemos nos expressar
Lexias criaram para nós ofender
Somos meras suvinirs para o phalus
Pensam eles.
Mulher!
Eis que levanta do túmulo
E vá.
Não somos apenas reprodutora
Não somos apenas mãe
Não somos apenas namorada
Não somos apenas amante
Não somos apenas filha
Não somos apenas a outra metade
Não somos apenas a tampa da panela
Não somos apenas esposa
Não somos apenas objeto de desejo
Somos mulher e ponto
Porraaaaaaa!!!(Nauá – a beija-flor de cogumelo)
LIBERDADE PARA USAR NOSSO CORPO
De um universo
Sai
Pela vagina
E logo descobri
Outra
Que habita em mim.
Aos nove apanhei
Por mostra-la em papel
Com letras de criança levada
De vagina arreganhada.
Hoje...
Somos grandes amigas
E mostro-a para quem me
Dê prazer.
(Nauá – a beija-flor)

MACONHA E VAGINA
A fumaça passa e perpassa
Por entre meus sentidos
Alguns aguçam
Outro vagarosamente torno a perceber
Na vitrola os chiados de meu vinil preferido
A mão esquerda me acaricia
A chuva que vem de dentro
Me deixa molhada.
Abro a janela
O vento
Me traz o cheiro
Resolvo
Sair
Para saciar-me.(Nauá – a beija-flor de ópio)

FODAM-SE OS DIREITOS AUTORAIS

FODAM-SE os direitos autorais: Acreditamos que qualquer expressão que sirva para melhorar, evoluir o sentimento e o pensamento humano é um bem comum. Portanto não deve ser considerada uma propriedade privada. Este trabalho pode ser reproduzido ao todo ou em parte desde que não vise a produção com finalidade de lucro. Viva o livre pensar, expressar e sentir! Viva a livre poesia!!CITE A FONTE contatos: dadazdawa@hotmail.com

18.1.07

MONÓLOGO DA LÁPIDE Acabo de criar esse blog para expressar meus rabiscos para quem quiser observar e também vadiar um pouco nas palavras e rabiscos. no mais apodreço. beijos no cóccix.